terça-feira, 28 de junho de 2011

Computer History Museum

Achei meu segundo lar. Dia 15 visitamos o Computer History Museum, em Mountain View. O lugar é o paraíso para alguém com os meus interesses.


Na entrada do museu, nos colocam um metal com o logo do museu para dizer que somos visitantes.



Começa com um filmezinho introdutório e logo passamos para uma sala com os mais variados instrumentos de cálculo da antiguidade.

Após isso fomos assistir a uma demonstração da uma máquina que fazia grandes cálculos matemáticos, criada pelo matemático inglês Charles Babage, cerca de 170 atrás, cuja qual ele nunca viu! Os cálculos sempre dão a resposta exata, impressionante!





Charles Babbage, é o pai da computação! A máquina que ele projetou e nunca conseguiu construir era um embrião dos computadores que existem hoje, descrevendo conceitos que não existiam na época, como o uso de memória para guardar os resultados, métodos de entrada de dados e impressão dos resultados para evitar o erro humano na transcrição dos mesmos.

Começamos depois disto uma viagem por toda a história da computação, os primeiros descobrimentos científicos que proporcionaram a revolução da informática, as máquinas mecânicas que resolviam problemas complexos, a evolução dos materiais e componentes usados na fabricação dos computadores.


Conhecemos os primeiros computadores, vejo pedaços de um computador construído na Inglaterra, o LEO, usado para fazer todo o controle da maior empresa de casas de chá inglesa, história que eu tinha lido anteriormente em um, das dezenas de livros de história dos primórdios da computação que possuo.

Passamos aos minicomputadores, aos supercomputadores, aos microcomputadores, sempre com inúmeros exemplares de cada geração, mostrando a velocidade com que tudo aconteceu no final do século passado e indicando os usos que eram feitos destas tecnologias e como as mesmas ajudaram a mudar o mundo em que vivemos hoje.



Em determinada parte da visita, uns senhores de mais idade brincavam fascinados com um aparelho do tamanho de um frigobar grande. Olhei e reconheci o que deveria ser um dos primeiros discos rígidos. Era o primeiro fabricado pela IBM. Aqueles senhores que lá estavam como crianças com brinquedo novo foram os responsáveis por fazer reviver o equipamento da década de 60. Não apenas conseguiram fazer funcionar, como o ligaram em um computador moderno, conseguindo ler os dados lá guardados há tantas décadas. Um deles, fez parte da equipe que criou o mesmo para a IBM. Conversei um pouco com eles e certamente voltarei para não apenas conversar, mas para fazer um longo tour ouvindo suas histórias e vivencias de um tempo heróico onde tudo ainda estava por ser descoberto.



Ficamos algumas horas lá dentro, infelizmente muito pouco tempo para absorver tudo o que tinha para conhecer. Certamente voltarei não uma, mas muitas vezes lá, antes de voltar ao Brasil.

Mais fotos clique AQUI.

Sonhar não custa nada... "I want to be a billionaire..."

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